28.9.11

Rock in Rio também dá uma preguicinha!

O que foi o Rock in Rio 2011?!? Estava tão ansioso para o dia 23 que mal consegui dormir dia no dia anterior.

Desde 2001 que espero uma nova edição no Brasil para poder realizar o sonho de ir no festival. Na 3ª edição, minha mãe não deixou eu ir.

Foi tudo lindo, como eu esperava: shows ótimos, outros não tão bons assim, a Cidade do Rock é uma puta estrutura enooorme, as filas eram realmente gigantes, o banheiro insuportável, enfim, tudo o que se pode esperar de um grande evento. Feliz é aquele que acredita que vai para um evento desse porte acreditando que não vai ter fila para comer e beber, que terá uma cabine limpa e cheirosa esperando por você no banheiro, etc, etc, etc. Por mais bem organizado que seja o evento, isso não vai acontecer.

Mas uma coisa me irrita no Rock in Rio. Não é culpa do Rock in Rio, mas e essa "polêmica" sobre o festival ter pop, ter axé, ter música eletrônica, ter a p%&¨@# toda, sendo que o nome do evento é Rock in Rio? Aff, que preguiça!! Nada melhor define minha opinião sobre o assunto do que a preguiça.

Não é possível que as pessoas não consigam entender que o nome Rock in Rio hoje é uma marca tão forte, que nem quando o evento mudou de cidade, o nome foi alterado. Não é possível que uma pessoa não ache que tal evento, tomada a proporção que ele tomou, não deva abranger e prestigiar todo tipo de público e de gêneros. Não é possível que sejam tão limitados.

A coitada da Cláudia Leite, se não bastasse ter que sair do palco de cabeça para baixo, tem que ficar respondendo a críticas e ofensas vindas de todos os lados. Não gosto da Cláudia Leite. Não gostei do show dela. Mas não porque era axé e estava no Rock in Rio. É uma opinião pessoal, não gostaria de vê-la nem numa micareta, se eu frequentasse esse tipo de evento.

Eu, por exemplo, não gosto de metal. Mas nem por isso fico falando que metaleiro é isso, que metaleiro é aquilo, não coloco na capa do jornalzinho que os metaleiros são jovens perdidos. Imagina eu saí por aí falando, indignado, que deviam mudar o nome do festival pra Metal in Rio?

EU não gosto de metal, então EU não vou no dia metal. EU gosto de Rihanna e Katy Perry, então EU fui no dia dos shows delas. Dá licença?

13.9.11

Ciclos. A vida é feita de ciclos. Momentos, fases ou qualquer outro nome que você queira chamar.

Memórias. Nada é mais importante do que a construção de memórias, momentos que resumem e contam uma história. Passar a vida sem deixar nenhuma marca é quase a mesma coisa que não viver.

Os ciclos passam. As memórias ficam. Quando menos se espera, muitas vezes sem que percebamos, um ciclo se encerra e outro automaticamente se inicia. E só nos restam as lembranças.

Os reinícios são necessários. Ou então ficamos estagnados, parados numa realidade que embora nos agrade e nos pareça perfeita, nem sempre é a melhor. Esse fim repentino muitas vezes é doloroso. Não é todo mundo que gosta de mudanças, principalmente quando elas também devem ser internas. A gente não comanda o que acontece dentro de nós. Só o tempo faz isso.

Embora, muitas vezes sejam elas que causem dor, as memórias eternizam certos momentos. Momentos que quando aconteceram no seu “tempo real” não significaram nada, palavras bobas que quando lembradas tomam proporções absurdas.

Lembranças podem até ser esquecidas, mas algumas viram saudade. E ela nunca passa. Nem o tempo consegue. Pelo contrário, ele só faz aumentar. Com o tempo (mais uma vez ele) vamos nos acostumando com essa nova fase, vamos criando novas memórias, que vão ocupando o lugar das antigas e disfarçando um pouco a saudade. Até que a saudade deixe de ser dolorosa. Até que as lembranças de um ciclo passado venham a nossa mente com saudosismo e essas memórias tornam-se uma agradável lembrança de uma época que já passou.

No momento, eu só quero que o tempo cure tudo.

29.8.11

VMA 2011!

A MTV americana acertou muito no VMA 2011. A premiação, que aconteceu ontem lá nos states, contou com diversos shows, homenagens e a entrega dos prêmios que já são tradicionais. Mas sinceramente, pouco me lembro de quem ganhou o quê.

Vou começar pela Beyoncé. Como sempre muito esperada, já chegou no black carpet jogando um bomba para galera: tá grávida. Já rolava umas especulações, mas quando ninguém esperava e sem falar uma palavra, ela chegou, fez um carinho na barriga e acabou com a graça dos fofoqueiros de plantão. E ainda se apresentou! Cantou "Love on Top", baladinha do CD novo, que se chama 4. Foi uma coisa meio Motown, meio Jackson Five. Há quem diga que foi a melhor da noite.

Na verdade, devia ter começado falando de quem abriu a premiação. Lady Gaga encarnou a personagem Jo Calderone e não tinha nada que a fizesse sair dela. Cantou "You and I", com a ajuda do guitarrista do Queen, Bryan May, caiu do piano (de novo!) e foi um dos nomes da noite. Ganhou o prêmio de melhor clipe feminino por "Born This Way" e ainda apresentou a homenagem feita a Britney Spears.

Aliás, não é por nada, mas esperava um pouco mais dessa homenagem. Tudo bem que ninguém aguenta três horas de homenagem, mas sei lá. Achei meio sem graça. Mas a idéia de fazer um mash-up com as principais músicas e apresentação da Britney foi ótima. Ela também não ajuda muito, né?! Sempre meio dura, parece que ficou ensaiando o dia inteiro. Para completar, ganhou o prêmio de melhor vídeo pop, pelo clipe de "Till the world ends". Realmente Britney define o que é pop.

Adele foi lá, concorria a vários prêmios, não ganhou nenhum, mas fez um dos shows mais fodas de todos. Só ela e um piano, aquele vozeirão, aquela música linda (ela cantou "Someone Like You", quando todo mundo esperava "Rolling in the Deep") e deu o nome dela. Calou a boca dos americanos que não deram nem um premiozinho para ela. Outra que chegou como quem não queria nada, com um pé quebrado e deu o que falar foi a Jessie J. Adorei as apresentações que ela fazia ao final de cada bloco.

E um dos momentos mais lindos da noite foi a homenagem a Amy! Um pouco mais demorada que a homenagem feita a Britney, o tributo foi apresentado pelo humorista inglês e amigo de Amy, Russel Brand. Contou também com o depoimento do cantor americano Tony Bennet, um vovô que eu achei que tivesse perdido do lado da Gaga. Ele gravou um dueto com Amy pouco antes dela morrer e mostrou o registro inédito. Para fechar, Bruno Mars, no melhor estilo fifties, cantou Valerie! Perfeito. Na medida.

Um VMA para ficar para história!




5.7.11

Fez oito meses em junho que eu saí do meu último estágio. Desde então procurar por outro estágio tem sido uma das minhas atividades mais recorrentes. No início era até um pouco doentio. Não gosto de ficar dependendo financeiramente de ninguém. Desde que eu comecei a trabalhar na UERJ, ganhando aquela bolsa quase simbólica, e descobri as maravilhas da (quase) independência, tomei gosto pela coisa.

Lógico que oito meses de férias forçadas não são de se reclamar. Mas nesses oitos meses, além de buscar, buscar e buscar, também aproveitei para refletir bastante. Talvez minha vida fosse mais simples se eu não pensasse tanto e não fosse tão exigente. Mas o que eu posso fazer?

Já perdi as contas de quantos currículos eu mandei, de quantas entrevistas eu fiz e de quantas entevistas eu fui embora rezando para não passar e morrendo de culpa por pensar assim. Mas não quero. Não é o meu perfil. Não nasci para o meio corporativo. Assim que eu defini o perfil de vaga no qual eu não me encaixo: corporativo. Essas empresas não me querem e eu não as quero. Pode ser que essa definição seja equivocada, mas ela me ajudou a entender um pouco onde eu quero chegar.

Quero trabalhar em um lugar um pouco mais liberal, com a "mente" um pouco mais aberta. Não me vejo trabalhando numa empresa, engravatado, repetindo aquele discurso correto e chato. Quero um lugar que pense out of the box, e que me faça pensar assim também. E não ficar repetindo o que os outros fazem, porque é, ou parece ser, mais correto.

Se trabalhando em uma agência, eu já não aguentava a mente limitada de algumas empresas clientes, você imagina estando dentro de uma dessas empresas. Vou acabar sendo demitido por desinteresse ( a.k.a desmotivação) de novo. Não dá.

As vezes acho que esse é um sonho (já se tornou um sonho, tamanha a dificuldade) quase inalcançável. Acho que estou pedindo demais. E é aí que me bate um certo desespero.

Parei de mandar currículo para qualquer vaga, faltei uma ou outra entrevista e passei a rezar o dobro. Fico na internet, buscando empresas onde nas quais eu acho que me encaixo. E lá vou eu.

24.6.11

Ahhh, o final do período! Momento esperado, as férias se aproximam! Só felicidade! #NOT

Acho que é a hora mais desesperadora da vida de um universitário dedicado como eu! Sempre falo que não vou deixar as coisas para a última hora, mas sempre sei que isso não é verdade.

Dessa vez, para piorar, o final do período coincidiu com uma viagem que deveria durar quatro dias e durou uma semana, um feriadão e uma virose. Que combinação legal. Se eu já estava perdido, fiquei três vezes mais.

São três trabalhos e duas provas para serem feitos. Todos para a próxima semana e todos começando do zero. Sobre as provas, não sei nada a respeito. Nada mesmo.

Me resta minha mente super criativa, a ajuda dos meus colegas de grupo, todas as orações que eu conheço, alguns comprimidos de novalgina e vonatde. Muita vontade de terminar essa faculdade.

15.6.11

Da viagem para Buenos Aires e suas histórias.

Quando eu pensei em Buenos Aires para minha primeira viagem para fora do país, além da questão "custo", foi pela facilidade. É perto, o idioma é fácil de compreender, não precisa nem de passaporte para entrar no páis, enfim, tudo caminhava para uma viagem tranquila. Nada disso.

De ínicio, nosso voo de ida foi cancelado, e nós, que teríamos que embarcar no dia nove de junho, uma quinta-feira, só conseguimos viajar no sábado, dia onze. Foram praticamente dois dias rezando para não dar nenhum problema no sábado e nós não termos que cancelar ou replanejar uma viagem que tinha sido planejada durante dois meses. Chegou sábado, o voo saiu, mas não sem quase três horas de atraso. Mas não tinha problema, o importante era chegar em Buenos Aires.

Porém, além de chegar em Buenos Aires, teríamos que conseguir passar pela imigração para conseguir entrar no país. Normal, se não fosse por um detalhe. Foi a senhora da imigração colocar o número da minha identidade no computador para o sistema do negócio cair e consequentemente, nada de carimbo para mim. Esqueci os 12º que fazia na cidade e comecei a suar que nem um porco, imaginando como seria ser deportado e ver minha viagem acabar antes de começar. Confesso que minha reação foi um pouco exagerada. Vinte minutos de espera e eu pude ouvir o barulho do carimbo e finalmente chegar em Buenos Aires. Parecia que eu estava indo pro Japão tamanho a dificuldade.

Depois disso tudo foi festa. Andamos muito, compramos muito, rimos muito, conhecemos tudo o que tinha para conhecer. Cruzamos a cidade inteira, arrasamos no portunhol e não perdemos um minuto cequer. Comemos em todos o Mc Donalds da cidade, jantamos um dia no belíssimo Puerto Madero, tiramos fotos. Tudo o que um turista normal faz.

Até que acordamos segunda-feira, ligamos a TV do hotél e advinhem: os aeroportos estavam fechados mais uma vez. Puta que paril as cinzas do vulcão. Não nos deixamos abater, continuamos nossas desventuras pela cidade. Andamos DUAS horas para chegar no Caminito. Não me perguntem o que eu achei do lugar, por que eu estava tão cansado e tão de mau-humor que só o que eu queria era ir embora. E nós fomos andando mais uma vez. O lugar em si é super legal. O problema era chegar lá porque nós passamos pelas partes mais pobres da cidade. Mas valeu pelas fotos e pela história.

Terça-feira era o esperado dia da volta, não fosse pelo fato dos aeroportos continuarem fechados. Resolvemos arriscar e ir para o Ezeiza porque ouvíamos muita coisa diferente e não tinha mais dinheiro para hotél, então entre a rua e o aeroporto, escolhemos o segundo. Nosso voo era 12:10h, chegamos no Ezeiza pouco depois de dez horas da manhã e ele já tinha sido cancelado. A atendente da Gol pediu que voltássemos ao guichê meio-dia porque só nesse horário ela saberia se algum voo iria sair na terça-feira. Nos acomodamos no chão, próximos ao guichê certos de que passaríamos muito tempo ali.

Deu meio-dia e veio a confirmação de que nenhum voo saíria nem entraria em Buenos Aires naquele dia. Pronto! Bateu aquele desespero básico, nosso dinheiro estava acabando, nós não tínhamos mais para onde ir. Estávamos esperando por horas de angustia, fome e ansiedade. Porém, recebemos com surpresa a notícia de que a Gol iria nos acomodar em hotél no centro da cidade, com todas as refeições e traslado pagos. Nosso humor melhorou um pouquinho, principalmente quando chegamos no hotél: um quatro estrelas de frente para o Obelisco, ponto turístico da cidade. Só não pedimos a Deus para nosso ficar cancelado por mais uns dias porque precisávamos voltar para o Brasil logo.

Mas tudo deu certo, podemos curtir um pouco as mordomias e hoje os aeroportos foram reabertos para voos internacionais e conseguimos embarcar. Estava morrendo de saudade da minha casa. Hasta luego!

8.6.11

Sabe aquela ansiedade pré-viagem? Aquela que te faz acordar 7:15h da manhã sem nenhum motivo? Estou nessas!

Amanhã eu estou indo para Buenos Aires. É aqui do lado, a Argentina é atualmente o quintal de casa dos brasileiros, graças ao crescimento da nossa economia e a enfraquecimento da economia deles. Não podemos fazer nada, não é mesmo?

É pertinho, serão só quatro dias, mas para mim é muita coisa. Primeira (de muitas!) viagem internacional. Realização de um sonho mesmo. Além disso, AMO viajar. Hotél, fazer mala, aeroporto, avião, tudo isso!

A passagem foi comprada a dois meses atrás, e desde então só penso nisso. Óbvio que o fato de ser desocupado colaborou para esse fato, mas não vamos entrar nesse assunto agora. Após a passagem, veio um pequeno drama por conta da dificuldade de reservar o hotél, mas no fim das contas consegui fazer as reservas e só restou esperar o dia chegar. E ser corroído pela ansiedade.

Como não esta fácil para ninguém, antes rolou o drama da tal nuvem de cinza do tal vulcão no Chile, que resolveu sobrevoar a América do Sul bem na semana da minha viagem. Inconveniente é a palavra. Mas agora a tal nuvem já foi embora, os aeroportos foram normalizados e está tudo bem. Se eu conseguir internet lá sem problemas (a.k.a de graça!) vou postando as novidades sempre que der. Senão posto quando chegar.

Sempre quis ter um blog de viagens! Vontade eu tenho, só e falta viajar! Enfim...