13.9.11

Ciclos. A vida é feita de ciclos. Momentos, fases ou qualquer outro nome que você queira chamar.

Memórias. Nada é mais importante do que a construção de memórias, momentos que resumem e contam uma história. Passar a vida sem deixar nenhuma marca é quase a mesma coisa que não viver.

Os ciclos passam. As memórias ficam. Quando menos se espera, muitas vezes sem que percebamos, um ciclo se encerra e outro automaticamente se inicia. E só nos restam as lembranças.

Os reinícios são necessários. Ou então ficamos estagnados, parados numa realidade que embora nos agrade e nos pareça perfeita, nem sempre é a melhor. Esse fim repentino muitas vezes é doloroso. Não é todo mundo que gosta de mudanças, principalmente quando elas também devem ser internas. A gente não comanda o que acontece dentro de nós. Só o tempo faz isso.

Embora, muitas vezes sejam elas que causem dor, as memórias eternizam certos momentos. Momentos que quando aconteceram no seu “tempo real” não significaram nada, palavras bobas que quando lembradas tomam proporções absurdas.

Lembranças podem até ser esquecidas, mas algumas viram saudade. E ela nunca passa. Nem o tempo consegue. Pelo contrário, ele só faz aumentar. Com o tempo (mais uma vez ele) vamos nos acostumando com essa nova fase, vamos criando novas memórias, que vão ocupando o lugar das antigas e disfarçando um pouco a saudade. Até que a saudade deixe de ser dolorosa. Até que as lembranças de um ciclo passado venham a nossa mente com saudosismo e essas memórias tornam-se uma agradável lembrança de uma época que já passou.

No momento, eu só quero que o tempo cure tudo.

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